sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

TSE define regras das eleições de 2014 e proíbe telemarketing
 

Tribunal também fixou limite para candidato financiar sua própria campanha.
Corte aprovou nesta quinta (27) novas regras para a disputa eleitoral.

 

Mariana OliveiraDo G1, em Brasília
O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta quinta-feira (27) três novas resoluções que definem regras para a disputa eleitoral deste ano. Uma das mudanças é a proibição aos candidatos de recorrerem a empresas de telemarketing para fazer propaganda eleitoral.
Nas regras elaboradas para a propaganda eleitoral, os ministros do TSE proibiram a prática de telemarketing, independentemente do horário. Além disso, a corte eleitoral tornou obrigatório que todo debate ou propaganda na televisão tenha legenda ou seja traduzido para Libras, a Linguagem Brasileira de Sinais.
Na resolução sobre escolha e registro de candidatos, ficou decidido que não será mais permitido, a partir das eleições de outubro, que o político se apresente com o nome de algum órgão da administração pública direta ou indireta, além de autarquias e empresas públicas. Por exemplo, não será mais autorizado os candidatos concorrerem com "nome de urna" como Chico do INSS ou João da UnB.
Outra mudança definida nesta quinta pela Justiça Eleitoral é o prazo de substituição de candidatos que irão concorrer nas eleições. Até o pleito anterior, a troca podia ocorrer 24 horas antes do dia da votação. A partir deste ano, o prazo-limite para alteração é 20 dias antes da eleição.
A única exceção prevista pelo tribunal é para falecimento de candidatos. Nessas situações, será permitida a alteração até a véspera do pleito.
Limite de financiamento
Sobre as regras de arrecadação e gastos de recursos em campanha eleitoral, a principal mudança foi a fixação de limite para que um candidato financie sua própria campanha – antes, não havia limitação. A partir de 2014, o candidato só poderá utilizar na campanha o limite de 50% de seu patrimônio declarado à Receita Federal no ano anterior às eleições.
O ministro Dias Toffoli, relator das resoluções sobre as eleições no TSE, propôs a mudança com base no Código Civil, que proíbe que uma pessoa faça doações superiores a 50% do próprio patrimônio.
Toffoli retirou do texto a proibição para que empresas estrangeiras fizessem doações a candidatos. Após debate entre os ministros do TSE, ficou definido que se aguardará o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir se empresas, de modo geral, podem ou não fazer doações a políticos ou partidos.
O julgamento do tema começou em dezembro do ano passado, e quatro ministros votaram para proibir o financiamento empresarial. Ainda não há previsaõ de quando o julgamento será retomado.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Ilha Grande está entre os dez melhores paraísos da América do Sul

20/2/2014 13:42


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Ilha Grande ficou em sexto lugar

Por Celso Martins- Ilha Grande, no Litoral do Rio de Janeiro, está entre os dez melhores paraísos tropicais da América do Sul, segundo o Travelers’ Choice 2014, do TriAdvisor, maior site de viagens do mundo. No ano passado Ilha Grande ficou em terceiro lugar e neste ano ocupa a sétima posição no Top 10.
A ilha de Fernando de Noronha passou do quarto para o segundo lugar na avaliação dos viajantes. Entre as 10 melhores da América do Sul, cinco estão no Brasil. Neste ano ficou em terceiro lugar ficou Tinharé, ilha localizada na região de Morro de São Paulo, no Sul da Bahia, e que no ano passado não aparecia entre as dez. Ilha Bela, em São Paulo, melhorou de posição do sexto para o quinto.
O prêmio anual reconhece mais de 100 ilhas em todo o mundo, incluindo as listas das 10 melhores ilhas da África, Ásia, Caribe, Europa, América do Sul, Pacífico Sul e EUA. A melhor ilha do mundo é “Ambergris Caye”, de Belize, mantendo o resultado do ano passado, quando foi lançado o prêmio.
A Ilha de Páscoa, no Chile, ficou em nono lugar entre as melhores do mundo e em primeiro na América do Sul. As vencedoras do Travelers’ Choice são determinadas com base na qualidade e na quantidade de avaliações, dos últimos 12 meses, de hotéis, restaurantes e atrações listados em cada ilha no site do TripAdvisor.
Veja a lista completa e fotos dos vencedores no
blog Tudo Viagem

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Panorama Político - 12-02-2014 (O Globo - Ilimar Franco)

Ele tem a força
                 O PMDB diz que deixou a presidente Dilma à vontade para promover a reforma ministerial. Mas ontem, dirigentes do partido iniciaram operação para convencer o líder do partido no Senado, Eunício Oliveira (CE), a indicar o senador Vital do Rego (PB) para a relatoria da Comissão de Orçamento. Eunício quer o apoio do PT à sua candidatura ao governo e Vital foi preterido para um ministério do governo Dilma.

Deslanchar é preciso
Favorável à candidatura própria dos socialistas ao governo de São Paulo, o candidato do partido ao Planalto, Eduardo Campos, não sabe como ficar contra dois aliados pesos-pesados: os deputados Márcio França (PSB) e Roberto Freire (PPS). Eles querem apoiar a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Os seguidores de Marina Silva (Rede) relatam que Campos teme que França cruze os braços e que Freire retire o apoio do PPS. Por isso, para impor uma candidatura socialista, os marineiros consideram que Campos precisa urgentemente de um crescimento robusto nas pesquisas eleitorais. Para os verdes, ter candidato em São Paulo é mais relevante que no Rio.

Os jovens que investiram na linguagem da violência têm um cadáver a sepultar e um caminho a rever. São cópias do inimigo que combatiam

Luiz Eduardo Soares
Ex-secretário nacional de Segurança Pública, em texto que publicou em seu Blog

Mudando de lado
O ministro petista José Eduardo Cardozo (Justiça) aproveitou a formatura de agentes da Polícia Federal, para fazer um discurso apelando que se mantenham afastados dos sindicatos. Ele afirmou que essas entidades "não querem o bem de vocês".

O isolamento
O governador Renato Casagrande (PSB-ES) está perdendo terreno. O PMDB decidiu enfrentá-lo e avalia lançar o senador Ricardo Ferraço para o governo e o ex-governador Paulo Hartung para o Senado. Mas também pode, como prefere o PT, ir de Hartung para o governo. Nesse caso, o ex-prefeito de Vitória, o petista João Coser, iria para o Senado.

Volta Lula

Na reunião no Jaburu, na noite de segunda-feira, o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), tirou do bolso uma lista de cargos ocupados pelo partido nos governos Lula e Dilma. A primeira lista era superior em quantidade e qualidade.

Os alvos
Ao aprovar resolução que retira a autonomia dos estados, o presidente tucano Aécio Neves, mirou no Mato Grosso do Sul e no Piauí. O PSDB quer apoiar para o governo o petista Delcídio Amaral (MS). E quer deixá-lo sem palanque, se aliando para o governo com Marcelo Castro (PMDB-PI).

O conselho
O prefeito ACM Neto (Salvador), em conversa recente, disse ao presidenciável Aécio Neves que o candidato do DEM ao governo, Cesar Maia, é seu melhor palanque no Rio. “Ele sai de 10%”, afirmou. Anteontem, Aécio procurou Cesar.

Trabalhadores unidos
A CUT diz que também luta pela correção do FGTS pela inflação. O tema não é destaque em sua página na internet, mas garante que as entidades filiadas à Central foram orientadas a entrar com ações coletivas. E cita a dos Metalúrgicos do ABC.
Remendo. O deputado Nelson Marchezan Jr diz que o PSDB gaúcho não analisa candidatura própria ao governo, pois busca compor uma aliança.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014


Panorama Político -02-02-2014 (O Globo - Ilimar Franco)

Cada um por si
       A presidente Dilma não vai atrelar sua candidatura ao projeto do PT no Rio. O ex-presidente Lula também não planeja entrar de cabeça na eleição. Um interlocutor frequente do ex-presidente diz que, mesmo tendo estimulado Lindbergh Farias, seu foco será São Paulo. E que Lula “é fiel às suas relações afetivas”, como as que mantém com o governador Sérgio Cabral e o vice Pezão.
Previsão de tempo bom
O comando da campanha da presidente Dilma continua apostando numa vitória no primeiro turno em outubro. Sustenta que a presidente mantém a curva de crescimento nas pesquisas e que os eleitores desejam mudanças, mas o sentimento predominante seria o de que “é mais factível mudar com a Dilma”. Como a campanha será curta devido à Copa, considera que não há espaço, nos 45 dias da reta final, quando o debate eleitoral chega à televisão, para o que chamam de “efeito avalanche”. Um comandante político da reeleição chega a afirmar: “é mais provável uma morte súbita (de um dos candidatos da oposição) do que um crescimento súbito (de um deles)”.

“O PT ficou no governo Cabral até mais não poder, e agora vai 'mudar' o lado do disco, criticando a gestão da qual participou. Isso é repudiado pelas 'tribos' inquietas das ruas”

Chico Alencar
Deputado federal (PSOL-RJ)

Remanejando
A ministra Eleonora Menicucci (Mulheres) é forte candidata para a Secretaria de Direitos Humanos. Tem apoio dos movimentos sociais, além de ser amiga da presidente Dilma.



Baixou o santo
Vacinado pelo mensalão, o tesoureiro do PT, João Vaccari, está sendo cauteloso diante de pedidos antecipados de recursos por conta da campanha de reeleição da presidente Dilma. Esses gastos tem um período legal para serem feitos e só podem ser pagos pelo comitê financeiro da candidatura. Contam que ele anda dizendo “não”.

Plano de voo
Políticos do PROS contam que o projeto do governador Cid Gomes (CE) é ser indicado pela presidente Dilma para uma vice-presidência do Banco Mundial porque quer ficar um período no exterior. A sede do banco é em Washington.

Santana, publicidade e Copa
Responsável pelo marketing da presidente Dilma, João Santana explica sua posição sobre campanha de publicidade sobre os benefícios da Copa. Ele argumenta que é necessário uma ação global e integrada que não se resume a campanhas isoladas e esporádicas. E que deve envolver várias ações, vários instrumentos e várias linguagens.
Na lista de espera
O PMDB só espera a presidente Dilma definir o perfil do ministro da Agricultura para apresentar seu nome. A preferência é pelo secretário de Política Agrícola, Neri Geller. Corre por fora Tereza Costa Dias, do Mato Grosso do Sul.

Marcando de cima
A direção petista reafirmou que todas as resoluções eleitorais estaduais terão de ser chanceladas pela Executiva nacional. Segundo um dirigente: “Se deixar solto, o partido vai ter 27 candidatos a governador”. Hoje há 12 candidatos.

O deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) será reeleito líder da bancada do partido na Câmara. Eduardo Campos pediu para o PSB evitar disputas.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014


Dilma estuda dar sexto ministério ao PMDB para assegurar apoio

   
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A presidente Dilma Rousseff tem sido aconselhada por interlocutores a rever sua posição e dar o sexto ministério ao PMDB. O objetivo é evitar rebeliões no partido, estratégico ao projeto de reeleição.
Dilma voltou de Cuba nesta quarta-feira (29) disposta a retomar as negociações para a última reforma ministerial do mandato.
Integrantes do governo se mostravam pessimistas com a ida do empresário Josué Gomes para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Nos últimos dias, Dilma foi avisada das dificuldades dele em deixar a Coteminas, empresa de sua família.
Assim, a pasta pode ser usada para contemplar um aliado ou acomodar alguém da cota pessoal da presidente.
Dilma tem três destinos possíveis para aliados: além do Desenvolvimento, o Ministério da Ciência e Tecnologia e a Secretaria de Portos.
Prevalecendo a ideia de dar o sexto ministério ao PMDB, a sigla poderia ser alojada tanto na primeira quanto na segunda pastas. Com isso, Portos poderia acomodar o PTB, cujo indicado é Benito Gama.
Relações Institucionais, responsável pela articulação política o Congresso, tende a continuar com Ideli Salvatti.
Um dos cotados para a Educação é Henrique Paim, secretário-executivo do órgão. O governador Cid Gomes (Pros-CE), patrocina o nome de Maria Izolda Cela de Arruda Coelho, sua secretária de Educação, para o posto.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Para Dilma, é 'apressada' a tese de que emergentes perderão dinamismo

Presidente discursou no Fórum Econômico Mundial, em Davos.
Ela ainda afirmou que governo brasileiro não 'transige' com a inflação

 em Brasília
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (24), durante seu discurso no Fórum Econômico Mundial em Davos, que é  "apressada" a tese de que as economias dos países emergentes vão perder dinamismo com o fim da crise financeira mundial. Segundo a presidente, apesar de as economias desenvolvidas darem claros sinais de recuperação, as emergentes vão  continuar a desempenhar "papel estratégico". O discurso de Dilma durou aproximadamente trinta minutos.
"Ainda que as economias desenvolvidas mostrem claros sinais de recuperação,  as emergentes continuarão a desempenhar papel estratégico. Estamos falando de países com grandes capacidade de investimento e de ampliação do conusmo, com demanda por infraestrutura social, urbana, energia, petróleo, investimentos industriais e agrícolas [...] É apressada a tese de que após a crise as economias emergentes serão menos dinâmicas. Lá estão grandes oportunidades", afirmou a presidente.
Ainda segundo Dilma, os países emergentes são "sociedades em processo de forte mobilidade social, nas quais se consituem mercados internos dinâmicos, integrados por milhões, às vezes bilhões de consumidores".
Para a presidente, a saída definitiva da crise financeira mundial não pode prever apenas as ações a curto prazo. "É imprescindível resgatar o horizonte de médio e longo prazo para dar suporte aos diagnósticos e ações necessários para o crescimento das diferentes economias", afirmou Dilma. "Como as economias desenvolvidas foram as mais afetadas pela crise, ao dela saírem, criarão um ambiente econômico global mais favorável para todo o mundo", concluiu.
Dilma argumentou ainda que, à medida em que a crise for "se dissipando", um olhar "mais atento" sobre os países emergentes "ganhará fôlego", dentro de um novo ciclo de crescimento econômico mundial.
Ela sustentou também que o sucesso do Brasil nos próximos anos estará associado a parceria com investidores de todo o mundo e destacou a abertura do país para o investimento estrangeiro. "Sempre recebemos bem o investimento externo. Meu governo adotou medidas para facilitar ainda mais essa relação. Aspectos da conjuntura recente não devem obscurecer essa realidade. Como eu disse até aqui, o Brasil mais que precisa e mais que quer a parceria com investimento privado nacional e externo."
Inflação
A presidente falou também sobre os esforços do governo brasileiro para controlar a inflação no país. Segundo ela, o Brasil está sendo "construído sem abdicar do nosso compromisso com a solidez dos fundamentos macroeconômicos", entre eles, o controle da inflação.

"A inflação no Brasil permanece sob controle e desde 99 o Brasil segue o regime de metas. Nos últimos anos perseguimos o centro da meta e a cada ano trabalhamos para lograr esse objetivo. Os resultados até aqui estão dentro das metas. Buscamos a convergência para o centro da meta. A experiência que tivemos das elevadíssimas taxas de inflação dos anos 80 e 90 nos ensinou o poder destrutivo do descontrole de preços sobre as rendas, salário, lucros das empresas", afirmou.
"A estabilidade da moeda é hoje um valor central do nosso país. Quero enfatizar que nós não transigimos com a inflação", concluiu a presidente

sábado, 18 de janeiro de 2014

Médico diz que Schumacher "não será mais Schumacher" se despertar

Vídeo amador registra resgate do ex-piloto Michael SchumacherClique no link para iniciar o vídeo
Vídeo amador registra resgate do ex-piloto Michael Schumacher


O especialista em lesões cerebrais Richard Greenwood afirmou ao jornal inglês The Times que Michael Schumacher "não será mais Michael Schumacher" caso ele desperte do coma em que se encontra desde o acidente de esqui sofrido nos Alpes suíços, em 29 de dezembro. Segundo o médico, o alemão terá que aceitar o fato de ser uma pessoa completamente diferente.

Para Greenwood, a recuperação de Schumacher só será efetiva se ele reconhecer suas limitações e se ajustar a um estilo de vida completamente diferente após os danos.

Pilotos fazem homenagem a Schumacher em Desafio das EstrelasClique no link para iniciar o vídeo
Pilotos fazem homenagem a Schumacher em Desafio das Estrelas

O ex-piloto, heptacampeão mundial de Fórmula 1, bateu a cabeça em uma pedra após cair enquanto esquiava, e já passou por duas cirurgias na cabeça para remoção de hematomas e inchaços no cérebro.

Schumacher está sendo tratado no hospital da Universidade de Grenoble, na França, e segue em coma induzido. Na última quinta-feira, especialistas admitiram a possibilidade de o alemão permanecer em estado vegetativo para o resto da vida. Oficialmente, a versão ainda é a de que o ex-piloto está em estado "crítico, porém estável".

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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Panorama Político - 09-01-2014 (O Globo - Ilimar Franco)
Centralismo democrático            

                A Executiva nacional do PSDB vai aprovar resolução, no início de fevereiro, retirando a autonomia dos diretórios regionais para fechar alianças. As decisões dos estados serão submetidas ao aval da direção nacional e aos interesses da candidatura de Aécio Neves ao Planalto. Os tucanos querem evitar acordos que favoreçam candidatos à Câmara, mas não a de sua candidatura a presidente.

Comitê de recepção
Ao retirar a autonomia dos estados para fazer alianças, o comando do PSDB quer evitar que seus caciques regionais se juntem a adversários no plano nacional. A cúpula tucana não quer submeter Aécio Neves aos apetites de suas bancadas estaduais. Estas, poderiam promover acordos para reeleger seus deputados, mesmo deixando Aécio sem palanque. No pleito de 1989, o candidato do PMDB, Orestes Quércia, chegou a aeroportos no Nordeste sem ninguém para recebê-lo. Em 1994, para evitar que isso ocorresse com o ex-presidente Fernando Henrique, o então presidente do PFL, Jorge Bornhausen, se lançou candidato ao governo de Santa Catarina.

"Meu amigo Eduardo (Campos) vai precisar endurecer o couro para conviver com o baixo padrão ético com que o PT enfrenta os adversários” 

Aécio Neves
Presidente do PSDB e senador (MG)

Fato consumado
O comando do PMDB garante que a candidatura do vice Luiz Fernando Pezão ao governo do Rio está sacramentada. Dizem que após o governador Sérgio Cabral deixar o cargo, em março, ninguém vai impedir Pezão de do de concorrer à reeleição.


A sucessora
Eliane Aquino, mulher do governador de Sergipe Marcelo Déda, morto em dezembro passado em decorrência de um câncer, deverá concorrer ao Senado no lugar de seu marido, que concorreria à vaga. Entre os partidos aliados (PT, PSB e PMDB), a indicação é consenso e entendida como uma homenagem ao trabalho político de Déda.

Retrato do momento
Adversários do PT do Rio, de todas as matizes, avaliam que a candidatura ao governo do senador Lindbergh Farias “não explodiu”. O petista tem se mantido numa posição apenas discreta, abaixo de Anthony Garotinho e de Marcelo Crivella.

Apostando em novos ares
O governo vai antecipar a entrada do consórcio Changi Airports/Odebrecht no Galeão. Isso deveria ocorrer em agosto, após a Copa. Mas ele vai começar a operar em 15 de janeiro, na entrega do plano de trabalho ao ministro da Aviação Civil, Moreira Franco. A antecipação ocorrerá também no Aeroporto de Confins, já na próxima semana.

Abaixo de zero
O governo vai licitar empresa de refrigeração para amenizar o calor no terminal de passageiros do Aeroporto Santos Dumont. Para evitar empresas sem qualificação, um dos requisitos do edital será know-how em refrigeração de grandes ambientes.

E por falar em atraso
De todos os aeroportos em obras, o que está dando maior dor de cabeça ao governo é o de Fortaleza. A reforma da pista é considerada lenta e um dos temores é o de que, nesse ritmo, não seja concluída até o começo da Copa, em junho.

O Ministério da Saúde deixou de pagar emendas de muitos deputados. Elas se destinavam a hospitais, Santas Casas e instituições inadimplentes.

sábado, 4 de janeiro de 2014